Uma bela donzela se aproximou daquele castelo onde me encontrava, as muralhas estavam erguidas e as pontes subidas para que ninguém ali ousasse entrar, mas aquela bela donzela não queria entrar, apenas por ali queria ficar naquele grande largo a que os outros chamavam de “Amizade”. Mas ao sorrir essa bela e formosa donzela derrubou todas as muralhas que eu havia erguido pedra sobre pedra e fez-me voltar a cair do meu pedestal intocável, desci então até ao limbo, aquela zona que todos apelidavam de “Gosto de ti”. Tomara eu não ter descido… que esse seu sorriso e esse seu ar misterioso não fossem tão cativantes… Logo a quis junto a mim, neste espaço onde estava, mas depressa percebi que para lá iria mas com outro alguém, outro alguém que muito mais a mereceria que eu, esta simples criatura errante… Tentei novamente erguer tais muralhas, mas a dificuldade impunha-se, se as erguesse e aí ela quisesse entrar? Mas e se não quiser? Estarei eu disposto a expor-me assim? Ai…ai... suspiro eu…
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